Na história do mundo homens vem registrando todos os seus conhecimentos em livros, pedras, cavernas e por aí vai. Podemos notar que há um acervo de informações quase incontável, e não existe um ser humano comum capaz de conhecer tudo que nos cerca.
Em uma prosa entre duas pessoas razoavelmente inteligentes a gama de assuntos pode ser infinitas. Podemos falar sobre assuntos mais simples como a economia do Brasil, que sabemos que não anda lá essas coisas; sobre a incrível enchente do Rio Madeira que eu, particularmente, achei um aviso prévio do que a natureza está preparando para o ser humano.
Podemos, talvez, nos aventurar pela história do mundo e conversar sobre um dos maiores impérios que já existiu, os Mongóis. Liderados por Temudjin, mais conhecido como Gengis Khan, o grande conquistador que conseguiu a grande façanha de vencer as incríveis muralhas da China e dominar quase meio mundo.
Conversar sobre a física quântica com todas suas minúsculas partículas e incontáveis teorias que não fazem sentido mais funciona. "Como as pirâmides do Egito foram construídas em tão pouco tempo?"; sobre o clube dos 27; Capitalismo VS. Socialismo; sobre a solidão, a doença do século; sobre o que acontece depois da morte; sobre porque o é tão legal comer leite condensado direto da lata (principalmente escondido da mãe); sobre como o céu é lindo; sobre paixões; sobre a "repimboca da parafuzeta" do carro que acabou de estourar e não sabemos o motivo.
Ou seja, meus caros, a vastidão de assuntos é infinita. Acredito que em horas não daria para conversar ou debater tudo isso. Então, vejam bem, com todo esse repertório disponível, por qual motivo eu iria querer falar da vida de outra pessoa? Devemos estar perto de pessoas que nos adiciona algo, não que nos traz problemas ou confusões. Para fechar, deixo uma frase: “Pessoas inteligentes falam sobre ideias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medíocres falam sobre pessoas”. Desfrutar de uma boa prosa sobre algo construtivo é muito mais interessante do que falar de pessoas.
